
A conversa era sobre a fortuna que o Bill Gates fez com a Microsoft. Falavam sobre a história dessa organização, da vida pessoal do seu criador, cada uma dessas pessoas contribuía um pouco falando o que sabia sobre o assunto. Claro que muita dessas coisas acaba sendo estória, algo sem fundo de verdade simplesmente pelo mito que a empresa e o seu presidente se tornaram.
A grande questão que ficou no ar para todos que estavam ali foi saber como que Bill Gates conseguiu implantar uma empresa com capital limitado, curto, sem estrutura, assim como toda empresa que começa, e prosperar independente das grandes empresas do ramo. Mesmo as que já tinham uma grande parcela de mercado, de capital, de clientes.
Bom, para quem não sabe, existe uma espécie de sindicato dos palhaços nos Estados Unidos que faz a intermediação entre o palhaço e o contratante. Contudo, os palhaços recebem um número de identidade nacional. Pode parecer, de certa forma, que isso é normal. Contudo, o registro une a pessoa à pintura do seu rosto. Ou seja, o palhaço cria uma máscara que lhe pertence de forma que ninguém poderá utilizá-la. Trata-se de uma criação protegida.
Mas o que isso tem a ver com a empresa do Bill Gates? Muito simples: se eles, os norte americanos, respeitam a criação de uma máscara, entendendo que aquela criação possibilitará ao seu criador uma preferência do público ao mesmo tempo em que lhe permite comercializar seu empreendimento, imagine com um modelo de negócio formal. Aliás, creio que, para os dois casos, tudo se configura como um modelo de negócios.
De fato, os modelos de negócios nos Estados Unidos são protegidos por Lei. E foi por isso que a empresa de Bill Gates prosperou. Quer dizer, mesmo que as grandes empresas tivessem mais capital e mais estrutura para fazer a mesma coisa, não podiam fazer. Afinal, bastava copiar o modelo de negócio de quem estava começando para sair em vantagem e acabar com o criador e o seu negocinho.
Então, por que a Microsoft prosperou tanto? Porque estava protegida por Lei! Ninguém podia fazer o que ela estava fazendo.
De fato, considero isso justíssimo. Afinal, não sendo assim, alguém que já tem recursos financeiros, facilmente destrói o um negócio criativo e se apodera da criação alheia. Portanto conclui-se que isso é que é dar dignidade ao cidadão, dar dignidade ao inventor.
Aqui no Brasil, não existe o registro do Modelo de Negócio, mas existe a Lei de Propriedade Intelectual. A questão é que ainda é pouco divulgada fazendo com que grandes organizações se apropriem da criação alheia. Contudo, não significa que essa apropriação indébita fique sem o olhar da justiça. Veja o artigo Direitos autorais e jurisprudência.
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