Percebo que existe uma dúvida entre nossos gestores sobre a melhor forma de organizar uma hierarquia para a distribuição de atribuições organizacionais.
Uns dizem que o melhor modelo é aquele que estabelece uma hierarquia vertical. Tipo pirâmide. O chefe no topo tendo abaixo o subordinado imediato e esse, por sua vez, outro subordinado imediato e assim por diante até chegar à base.
Outros afirmam que o melhor modelo é a hierarquia horizontal, onde todos estão nivelados, sem a separação por barreiras físicas, paredes, portas etc. Dizem que assim é possível agilidade nas decisões além de obter a participação de todos para o cumprimento das metas e objetivos da empresa.
E por incrível que pareça, existe o grupo que se localiza no meio desses dois. Como cada um daqueles modelos têm características e finalidades diferentes, imagine casar essas características e, principalmente, as finalidades num modelo misto. Não fosse os equívocos encontrados, acho que serviria como estudo de caso.
Como o mito é que as grandes empresas servem de modelo para a melhor organização de tarefas, as imitações começam a surgir por comparação. Devo dizer que isso se trata de um ledo engano. Eis o começo da despersonalização empresarial. Elas podem até dar pistas, mas somente pistas, nada mais.
Portanto o modelo que gera mais resultados positivos é o segundo. O da hierarquização horizontal. Claro que isso tem que ser bem trabalhado e implica numa série de questões que dão sustentação à essa forma de trabalho. Do contrário, pode ser o motivo da queda.
Mas como trabalhar isso?
Basta começar a entender que em toda empresa existe o âmbito estratégico, o âmbito tático e o âmbito operacional.
Falando nisso, como está a sua empresa?
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