Durante uma conversa sobre a postura do empresário, fizeram uma pergunta sobre qual seria a maior característica do empreendedor. E, das respostas, juntando todas elas, cheguei a uma conclusão interessante.
Apesar de terem falado das fases de evolução da prática administrativa, saindo da clássica até a contingencial, o momento atual, diante da incerteza do futuro das organizações, apontou, para mim, o óbvio.
Trata-se de um entendimento de que não é possível mais somente reter.
A partir desse entendimento, a postura do empreendedor se destaca em ações concretas como a geração de oportunidades.
Por exemplo: o empreendedor jamais deverá preocupar-se com o que poderá acontecer no futuro tendo a certeza do que quer no presente.
Ou seja, deixar de fazer um negócio por achar que alguém pode se dar bem às suas custas é o mesmo que querer fazer negócio consigo próprio. E isso é inviável, autofágico, aprisionante.
Portanto, a permissividade consciente é a maior das características do empreendedor.
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