
É comum, dentro do cotidiano administrativo, dizer que o gestor está “apagando fogo” dentro da empresa. Realmente, a maioria das preocupações desses profissionais responsáveis pela gestão de um empreendimento está em resolver questões urgentes.
Contudo, penso que isso é um erro terrível. Acontece que essa idéia de resolver questões urgentes se torna uma prática diária e acaba embotando a visão do executivo ou do empresário ou mesmo de uma pessoa comum. Ou seja, deixam de ser estratégicos pensando que estão sendo.
Ora, basta perceber que o que é sempre urgente não é sempre prioridade, pois existe uma diferença entre esses dois entendimentos: urgente e prioridade.
Quando uma pessoa se envolve com as coisas urgentes ela passa a vida “apagando fogo”. Isso significa que o fogo já estava queimando e estragando. Portanto, nada estratégico.
Mas se essa pessoa entende que deve fazer o que é prioridade, ela deixa de apagar o fogo, pois o fogo deixa de existir. Portanto, está sendo estratégica. Em outras palavras, acaba com toda possibilidade de focos de incêndio.
No entanto, para fazer isso, é necessário discernimento atrelado ao conhecimento. Essa é a exigência da atualidade. Afinal, a maioria das pessoas sabe aonde querem chegar, mas não sabe por onde deve percorrer.
A solução é buscar uma visão diferente da que tem norteado as suas decisões. Seja por si mesmo ou através de outra pessoa. O Importante é realizar ações para que as coisas fluam com previsibilidade e estabilidade.
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