
A coisa mais terrível que uma pessoa pode experimentar é o embotamento das idéias diante de uma escolha sabendo que a responsabilidade de viver as conseqüências dessa escolha é intransferível.
Muitas vezes, o impulso toma conta das ações. A atitude sem pensar predomina diante dos momentos da vida e o desdobramento é inevitável. Ele chega trazendo alegrias ou tristezas, mas chega.
Se a pessoa é do tipo que age sem pensar, é capaz de os desdobramentos chegarem e ela nem se dê conta da relação entre a ação dela e os efeitos dessa ação. Essa pessoa, quando os efeitos ou os desdobramentos são favoráveis, vangloria-se do acerto.
Contudo, no caso de não sair a contento os resultados esperados, muitas vezes, nem se dá conta de que está com o pé enfiado na lama. Prefere distanciar-se do foco dos motivos, ela própria, do que assumir ou enfrentar a responsabilidade. Vive com uma casca grossa que utiliza como refúgio para não encarar os seus erros.
Mas não seria, também, essa casca grossa o motivo do embotamento da visão?
Portanto, em termos, seria essa casca os clichês mentais, as forma-pensamentos que predominam diante de cada comportamento humano e a sua visão de mundo. Trata-se do aprisionamento não material.
São condicionamentos que, apesar de fazerem a pessoa rodar em círculos, nem sempre é percebido como a causa.
De fato, não é fácil perceber isso. Mesmo porque, esse condicionamento é adquirido ou desenvolvido no decorrer da vida. E tanto é assim que, em sua maior parte, a solução está na educação desse sujeito para que assimile verdades consensuais e úteis para a boa convivência.
E isso significa que somos co-responsáveis pela formação humana.
Mas, saindo da responsabilidade do grupo para com o indivíduo, penso que é possível uma atitude individual no sentido de se ver livre desse aprisionamento sem grades.
Trata-se de recorrer à outras pessoas para esclarecer sobre os seus vícios, trata-se de experimentar a humildade para reconhecer as limitações que o impedem de progredir nas direções necessárias.
Portanto, como solução para o embotamento diante das escolhas, é necessário que haja humildade do grupo que auxilia, instrui e direciona, assim como é necessário que haja humildade por parte de quem necessita conhecer para continuar a caminhada.
A coisa parece mais sutil do que se apresenta...
Portanto, em termos, seria essa casca os clichês mentais, as forma-pensamentos que predominam diante de cada comportamento humano e a sua visão de mundo. Trata-se do aprisionamento não material.
São condicionamentos que, apesar de fazerem a pessoa rodar em círculos, nem sempre é percebido como a causa.
De fato, não é fácil perceber isso. Mesmo porque, esse condicionamento é adquirido ou desenvolvido no decorrer da vida. E tanto é assim que, em sua maior parte, a solução está na educação desse sujeito para que assimile verdades consensuais e úteis para a boa convivência.
E isso significa que somos co-responsáveis pela formação humana.
Mas, saindo da responsabilidade do grupo para com o indivíduo, penso que é possível uma atitude individual no sentido de se ver livre desse aprisionamento sem grades.
Trata-se de recorrer à outras pessoas para esclarecer sobre os seus vícios, trata-se de experimentar a humildade para reconhecer as limitações que o impedem de progredir nas direções necessárias.
Portanto, como solução para o embotamento diante das escolhas, é necessário que haja humildade do grupo que auxilia, instrui e direciona, assim como é necessário que haja humildade por parte de quem necessita conhecer para continuar a caminhada.
A coisa parece mais sutil do que se apresenta...
;)
Copyright©Mhauro Garcia Filho
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