CURSO FORMAÇÃO DE PREÇO

8/30/2009

Motivado a dizer







“Tendo como muito bom o comentário de nosso amigo Anônimo no artigo Motivação Pessoal, resolvi fazer essas considerações sobre esse mesmo artigo orientado pela sua participação.”

É evidente que em termos de convivência social, os elementos que compõem essa relação são tão sutis e complexos que, a despeito da determinação pessoal, as realizações acontecem por intermédio do consentimento dos outros. E quando alguém consegue isso se realiza o que chamo de empoderamento, de cair no fluxo do rio e ser levado pela corrente (veja o artigo Marketing pessoal e o imaginário coletivo).

Claro que existe público para tudo que você possa imaginar. Contudo, a face universal para abranger o maior número de público consiste em perceber a necessidade do momento e atende-las sem desconsiderar a sua estrutura de valores.

Afinal, é exatamente essa estrutura de valores que vai lhe permitir medir as sua ações. É ai que reside a sua verdadeira determinação lhe possibilitando equilíbrio nas escolhas. Trata-se de não tornar-se flexível para obter o consentimento, mas preservar os seus referenciais para manter sua integridade espiritual (veja o texto Definição de Espírito).

Lembro que esse problema não está no consentimento dos que estão à sua volta. Na verdade, ele reside no seu desejo. O problema está no desejo mesmo que ele venha da necessidade. Se você não deseja, você não precisa. Mas se você desejar, a coisa começa a complicar.

Sendo assim, na verdade, o sujeito começa a buscar sua realização e, quando, aparentemente, está fazendo o que os outros querem, de fato está buscando realizar o seu intento para uma satisfação pessoal e não a dos outros. É a velha política estrito senso.

Por isso, desde que você não corrompa o seu espírito, a capacidade de bem relacionar-se é uma verdadeira arte. E afirmo com toda certeza que mesmo alguém com essa arte, o meio que ela vive pode ser totalmente hostil devido à ignorância e brutalidade do grupo social (Veja o artigo O mito de Cassandra em você).

Portanto, fazer o que se quer ou deseja, sim. Inclusive, existem momentos em que é necessário endurecer e, se for o caso, passar por cima. Mas considero que esses são casos extremos e, de preferência, utilizados em pouquíssimas situações na vida. Mesmo porque, sendo isso corriqueiro, ignorar seu meio social, certamente, em algum momento, provocará repercussões desagradáveis ao ator social.

Volte sempre, amigo anônimo.

É isso!

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