CURSO FORMAÇÃO DE PREÇO

9/28/2009

A sensibilidade do bruto







Recentemente, durante um bate-papo daqueles que aparecem mil e um assuntos sem a gente perceber, a conversa enveredou por um tema bastante interessante e atual que vale a pena ser comentado.

Pois bem, de repente alguém falou sobre a sua personalidade descrevendo-a com características bastante úteis para a vida prática. Dentre outras, a sua capacidade de ser calma, tranqüila, mas que jamais tinha levado desaforo para casa. Se viesse alguma coisa ruim, ela mandava de volta.

Chegou a descrever sua técnica para não envolver-se com coisas que não lhe diziam respeito. Ora, bastava criar casca grossa para os acontecimentos que presenciava no seu cotidiano. Bateu, levou, viu alguma coisa ruim com outras pessoas, esqueça! Afinal, para que deter-se com coisas inúteis que não lhes dizia respeito?

Revendo essa técnica, ela pode ser entendida como: se foi comigo, passo por cima, se foi com os outros, não sei do que se trata. Houve um momento em que afirmou não entender o porquê de ser sensível. Besteira!

Olha, isso coube uma reflexão!

Dentro das categorias de ser ou não ser, para cada um desses, existem os genuínos e os falsos e ainda sobre essas duas, existem os que sabem que são e os que não sabem que são. Pois bem, tomando como medida esse entendimento, o comportamento que mais exprime a sua essência, nem sempre é o que se apresenta.

Portanto, avaliando apenas a questão da sensibilidade genuína e consciente, ou seja, o oposto da casca grossa, pode-se considerar como a capacidade involuntária de perceber as variáveis próximas e distante que influenciam seu cotidiano de forma negativa ou positivamente, entendendo que as repercussões dos acontecimentos alheios também repercutem, cedo ou tarde, em sua existência.

Copyright©Mhauro Garcia Filho

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