
Normalmente quando uma palavra é dita, a sua compreensão passa pelo sentido que ela representa. Para cada palavra, existe uma representação contida em si que, quando utilizada fora do contexto do que se pretende exprimir, ela desponta rapidamente.
Bom, isso é o que existe de mais lógico. Contudo, o que não está muito evidente é o fato de as palavras sofrerem alteração de seu sentido. Por exemplo: a palavra galera no seu sentido original refere-se a embarcações, carros ou fornos. No entanto, já no final do século vinte, essa palavra passou a representar um grupo de pessoas, a turma.
Sabendo disso, surge uma questão. Será que todas as palavras perdem o seu sentido intrínseco?
Vejamos a palavra trabalho! A sua origem é do latin, mais precisamente da palavra Tripalium que se formou com a junção de outras duas palavras o Tri e o Palus que, traduzindo, seria três e paus. Pois bem, esse tripalium representava três estacas na forma de pirâmide para torturar os escravos que não cumpriam determinadas obrigações. Com aquela palavra surgiu outra derivação: o tripaliare para informar da tortura de um escravo. Isso mesmo, eis a origem da palavra trabalho.
Em seu sentido mais profundo, trabalho significa tortura e quem recebe o trabalho é um escravo. E isso parece uma coisa séria que precisa de atenção, pois parece que esse sentido é o suporte do paradigma atual. Afinal, a maioria dos trabalhadores se vêem na condição de escravos, pois, normalmente, se sentem explorados e castigados no cotidiano assim como a maioria dos empregadores se veem no papel de feitores, pois se sentem no direito de explorar e transformar o local de trabalho em algo ruim. O resultado é que os dois lados oferecem resistência como categorias rivais. Trava-se uma relação de perda mútua.
Somado a isso, existe todo um pensamento histórico de que o esforço físico só deveria ser feito por pessoas desafortunadas na vida enquanto que os afortunados vivam de contemplação. E isso é o que rodeia a palavra trabalho, o que mecanicisa o seu sentido mesmo não entendido pelo sujeito comum. Seria o espírito subjacente do trabalho.
Então surge outra pergunta. E se fosse usada uma palavra que representasse uma proposta intermediária entre a contemplação e o trabalho somando as forças para um sentido único? Mas uma palavra que expressasse uma realidade inerente à atividade de sobrevivência e de desenvolvimento de forma que enfocasse o lado positivo dessa tarefa.
Sem nenhuma pretensão, já imaginou usar a palavra Ativar?
Roberto ativa na empresa de correios;
Fernanda está procurando ativo;
Ele não pode falar agora porque está ativando;
O músico vai ativar a melodia...
Copyright©Mhauro Garcia Filho
Olá Mhauro.
ResponderExcluirVolto aqui para matar a saudade. Sempre que o tempo permite aproveito para visitar e me atualizar. Confesso que estou ausente face às atividades, mas como diz o poeta; “amigo é coisa para se guardar debaixo de sete chaves, assim falava a canção...” Aproveito para compartilhar o poema a seguir;
"Viva a Vida"...
“Por que Viver é Exalar Pura Energia!
É Devolver Sorrisos.
É Acreditar que o Bem Sempre Vence o Mal.
É Conquistar Amigos.
É Ser Sempre Leal e Fiel.
É Transformar a Dor em Alegria.
É Ter Amor no Coração.
É Correr Atrás dos Sonhos, da Inspiração, e dos Projetos
Buscando Sempre o Entendimento das Coisas.
Viver é Ser Sempre da Paz.
É Orar em Agradecimento pelas Dádivas Recebidas.
É Buscar o que Te Faz Bem, e aos Outros Também.
Viver é Lembrar que o Sorriso é o Idioma Universal.
É Lembrar que o Final não Existe.
É Saber que Tudo é um Eterno Recomeço.
E Ver a Vida Sempre com o Amor no Coração.” A. d.
Votos de um ótimo fim de semana. Muita paz, saúde e proteção. Brilhe sempre! Fique com Deus. Sucesso...
Valdemir Reis