CURSO FORMAÇÃO DE PREÇO

10/21/2009

Pérolas aos porcos









Em junho de 2009, o mundo recebeu a notícia de que Karina Oakley, uma menina britânica de dois anos de idade, obteve o coeficiente de 160 no teste de inteligência. Sua capacidade foi comparada ao de Stephen Hawking, consagrado físico da Inglaterra.

Quando foi em outubro desse mesmo ano, Oscar Wrigley, um garotinho de dois anos, foi notícia de jornal do mundo inteiro sendo comparado ao cientista Albert Eiinstein também pelo mesmo motivo. Nos dois casos, tanto o menino quanto a menina, têm uma capacidade de QI que somente dois por cento da população mundial atinge. São gênios.

Em meio a essa última notícia, alguém fez uma pergunta interessante: porque será que só aparece gênio em outros países?

Bom, na verdade, não creio que essa pergunta contenha algo de verdadeiro, contudo, aponta para uma reflexão importantíssima. Isso porque ela nos revela algo de cruel em nossa sociedade.

Se parar para pensar, na verdade esses gênios nascem em todos os países do mundo A diferença está no grau de importância e na qualidade da atenção que são dispensados a esses prodígios.

Em outras palavras, lamentavelmente, enquanto que outros países se empenham em cuidar de seus gênios encaminhando-os para instituições de pesquisa ou universidades, em nosso país, esses pupilos são desprezados e tratados como problema.

Na verdade, é tudo uma questão de visão de mundo. Uns povos se vêem abençoados por esses gênios, outros se vêem amaldiçoados. O primeiro enxerga benefícios, o segundo enxerga malefícios.

Certamente que as sociedades mais inteligentes se aproveitam desses recursos intelectuais com alegria, pois trazem em seu bojo a luz necessária para algumas trevas. Nas sociedades mais embrutecidas, enxergam como algo de empecilho ou ameaça ao seu suposto bem estar.

Portanto, lamentavelmente, infeliz da sociedade que não sabe aproveitar seus prodígios. Pois continuarão chafurdando na lama sem se dar conta de onde vem a catinga. É como se atirassem pérolas aos porcos.

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