CURSO FORMAÇÃO DE PREÇO

4/30/2010

O bom profissional







Se você prestar atenção nas conversas que tratam de alguma realização profissional, logo vai perceber que tanto o parecer da avaliação do serviço como o parecer da avaliação da pessoa que executa o trabalho, se mistura numa mesma lógica. Por exemplo: “ficou um bom trabalho” e, com a mesma medida, afirma que o executor é um “bom profissional”.

E isso passa tranquilamente sem que seja percebida a incongruência entre ser bom ou mau (mal) e ser profissional. Ora, quando se fala de profissional, implícito está a capacidade de resolução da tarefa. No caso de não ser realizado, é por que não é capaz. Então fica a pergunta: se um serviço não sai a contento, é justo dizer que a realização é de um mal profissional?

Como ser profissional é definitivo como uma mulher estar grávida, de certo que não! Profissional é profissional e pronto. Acontece que, num caso como esse, o adjetivo posto antes da palavra profissional pretende ressaltar a qualidade da realização através de quem realizou.

Contudo, cabe outro questionamento. Admitindo que exista o “bom profissional”, as atribuições bem realizadas são suficientes para dizer que essa pessoa corresponde à avaliação, ou seja, é um bom profissional?

No caso de afirmativo, essa pergunta pode ser feita de outra forma. Quer dizer que basta cumprir com as tarefas cotidianas para ser bom profissional? Ou será que existe uma diferença entre cumprir com as tarefas cotidianas e acrescentar algo às tarefas cotidianas?

Sendo assim, a perspectiva muda totalmente, pois ser bom profissional não é suficiente para que se alcance a elevação dos propósitos profissionais porque não acrescenta, não existe o algo mais. E como a tendência é que haja uma mecanização das ações por todos os profissionais, afinal são seres humanos, esse entendimento é fundamental para a renovação dos propósitos, dos métodos e da execução.

Não se trata do tal de “vestir a camisa da empresa”, é mais que isso. Mesmo porque, essa postura não diz respeito à necessidade da organização. É algo de foro íntimo que - tem-se que admitir, pode ser estimulado ou reprimido por fatores externos e internos ao agente - pode ser adotado pelo sujeito a partir dessa compreensão.

Vale lembrar que estímulos são fundamentais para que exista apenas o Profissional e o serviço Profissional.

Copyright©Mhauro Garcia Filho

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