Por causa do vídeo postado aqui, com título: Quem não se comunica..., fui perguntado sobre a sua autoria porque, segundo as opiniões, ficou muito bacana e profissional apesar de ter sido feito com recursos simples. De fato, concordo com essas opiniões. Ficou bacana mesmo.
Bom, quem fez o vídeo, foi esta pessoa que vos fala. E sobre ele ter ficado legal, não foi por acaso. Acredito que tenha sido por conta de alguma experiência profissional na área de comunicação. Afinal, já criei, roteirizei e dirigi comerciais para a televisão e, além disso, fui diretor de três programas da TV Diário: Info TV, Conhecer e Check Up, E ainda hoje, faço vídeos diversos para organizações. Ah, sim, exatamente, dirigi a Jeritza e a Natália, essas duas criaturas lindas que ainda estão na mídia.
Esse foi um período muito bacana onde era possível exercitar a criatividade. Mesmo porque, ainda existem situações em que se faz necessário o improviso com os recursos disponíveis. Teve uma ocasião que a modelo que iria fazer um quadro do programa Conhecer não apareceu no estúdio. Então tudo foi desligado, o contra-regra saiu para outra atividade, a luzes desmontadas etc. Ficou eu e o câmera conversando.
De repente apareceu uma garota no estúdio que poderia fazer aquele quadro. A Daniele. Decidi na hora que iria fazer mesmo faltando toda a equipe do estúdio. Então, pedi ao câmera que me acompanhasse até a luz de teto, a única disponível no estúdio, marquei a distância e coloquei um set light na frente da câmera. Como o cenário estava desmontado, aproveitei o espelho que fazia parte do quadro e fechei o zum enquadrando a Dani no espelho. Como vazava um pouco, coloquei uma tábua preta por trás do espelho para que o fundo ficasse negro. E na frente do espelho, claro, coloquei outra tábua negra para que aparecesse refletida no espelho. Fundo e reflexo negros com a luz frontal e do teto na garota. Ficou fantástico! No meio da tomada, algumas pessoas da equipe entraram no estúdio e o que aparecia no vídeo provocou alguns palavrões de incentivo.
Pronto, encerramos o trabalho que precisava ser feito sem prejuízo e dentro da qualidade necessária pautados no improviso, na criatividade, no senso de estética etc. Hoje está comum esse cenário. Mas na época, foi algo interessante.
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