Quando se fala de empresa, o primeiro pensamento que vem sobre o seu objetivo principal é a palavra lucro. De fato, sem o lucro ela jamais poderia prosseguir com suas atividades. De forma simples, para tudo aquilo que ela investe, deve negociar de uma forma que lhe permita devolver esse investimento com sobras.
Contudo, surge uma nova perspectiva para a atualidade devido ao momento de consciência coletiva. Claro que as vivências, as tecnologias, as influências culturais de outros grupos e países acabam influenciando-se mutuamente. E não adianta querer negar essa novidade, pois está surgindo outra compreensão sobre os propósitos de uma empresa.
Até a virada do século, a relação que uma organização tinha com um profissional era puramente comercial. Portanto, a sua presença naquela função era visto tão somente como uma peça que cumpria uma finalidade prática. Essa relação era permeada de um sentido absolutamente pragmático. Tanto do lado do profissional como do lado da empresa. De lá para os dias de hoje, o grande desafio das organizações é descobrir um caminho que considere os anseios do profissional de uma forma que vai além da mobilidade da pirâmide de Maslow ou mesmo as diversas combinações das fases dessa teoria.
Isso por que o profissional da atualidade está mais sentimental do que se imagina. E seus anseios estão muito mais voltados para o que ele representa para a empresa do que qualquer outra coisa. Não se trata somente de status, é algo mais próximo ao sentido de pertença de grupo com alocação de papéis. Equipara-se àquela necessidade que um casal tem de discutir a relação: o que eu sou para você e o que você é para mim? Ora, se considerarmos que o pensamento e a estrutura das organizações até a virada do século era totalmente masculina, com o advento da inserção da mulher nessa lógica, nada surpreende que esteja acontecendo dessa forma.
Mas a observação dessa necessidade pela empresa somente fará sentido se ela agir na mesma proporção de sua necessidade de lucro. Pode até ignorar, mas pagará o preço. Para resumir, acredito que o primeiro passo em direção da produtividade e do lucro é a empresa assumir um papel explícito de, antes de ter que dar lucro, ter uma função social.
Pense nisso!
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