Existe um estudo que fala da teoria X e teoria Y que estão ligadas, respectivamente, às fases da Escola Clássica e da Escola de Relações Humanas. Como elas tratam do comportamento profissional, O`Shaunghnessy resumiu da seguinte forma os pressupostos de Douglas McGregor:
Teoria X:
- o homem médio é indolente por natureza; trabalha o menos possível;
- falta-lhe ambição; desagrada-lhe a responsabilidade; prefere ser conduzido;
- é essencialmente egocêntrico; indiferente às necessidades da organização;
- resistente à mudança por natureza;
- é ingênuo, não muito inteligente; um tipo crédulo, charlatão e demagogo.
Teoria Y:
- as pessoas não são por natureza passivas ou resistentes às necessidades da organização. Tornaram-se assim como resultado da experiência na organização;
- a motivação, o potencial para o desenvolvimento, a capacidade de assumir responsabilidade, a prontidão para dirigir o comportamento para os objetivos da organização estão presentes nas pessoas;
- a tarefa essencial da administração é harmonizar condições de maneira que as pessoas possam melhor alcançar seus próprios objetivos, dirigindo seus esforços para os objetivos da organização.
O`Shaunghnessy, apesar de admitir a importância dos Cientistas Sociais dentro das organizações, ressalta que muitos escrevem como evangelistas etc etc etc.
Por minha vez, como Administrador e Cientista Social, acredito que, talvez, a culpa esteja da capacidade de relacionar os conhecimentos. Quanto mais se conhece as variáveis, mais acertado será a sua teoria e a sua aplicação Trata-se de tornar mais útil a resposta da aplicação desse conhecimento. Ou seja, ao invés de se ater exclusivamente à uma visão restrita, busca-se aplicar o conhecimento com uma visão mais ampla. Com certeza, os resultados serão mais consistentes e duradouros.
Mesmo porque, deve-se considerar que as fases das relações organizacionais não pararam por ai. Em seguida vieram a Abordagem Estruturalista, a Abordagem de Sistemas Abertos e a Abordagem contingencial.
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