Por várias vezes, observei que muitas pessoas, ao atravessarem a rua fora da faixa de segurança, costumam usar uma técnica um tanto perigosa. Você pode até se perguntar o que isso tem a ver com o marketing? Mas vamos ver. Mesmo porque, por analogia, sempre fica mais fácil repassar um conhecimento. Muitas vezes, abre os olhos de quem ainda não conseguiu enxergar sobre determinada situação.
Voltando à técnica perigosa para atravessar a rua, normalmente, elas observam se vem um carro e, claro, se não vier, a pessoa se dirige ao outro lado toda serelepe. Talvez, por causa da liberdade que o momento permite, ela sai da calçada de origem e, ao invés de andar reto, como a figura A, para diminuir o perigo, a distância e o tempo do percurso para outra calçada, ela sai atravessando na diagonal, como na figura B.
A B
[ ] [ p ]
[ ] [ p ][ ] [ p ]
[ pppppppppp ] [ p ]
[ ] [ ]
Não precisa nem dizer que o risco aumenta quando o procedimento da figura B prevalece sobre o procedimento da figura A. Mas, como se não bastasse, existe outro recurso usado por alguns transeuntes, independente do modelo que escolham para atravessar a rua quando se depara com um risco muito maior da aproximação constante de um veículo. Ou seja, ela está atravessando a rua e lá vem um carro em direção à pessoa.
Trata-se da virada de rosto. Assim que ela vê o carro, ela vira o rosto no sentido oposto para não ver mais o carro se aproximando dela. Muitas dessas pessoas, nem se quer apressa o passo. Simplesmente, vira o rosto e continua sua marcha.
Agora, virar o rosto vai diminuir as conseqüências de um acidente ou ignorar a dor do impacto? Esse é o ponto. Afinal, existem coisas dentro de uma organização que, por mais que se tente avisar sobre o impacto que elas podem causar nas atividades de negócio, existem gestores que preferem não somente apostar no hábito das velhas rotinas como virar o rosto para não ver aproximação da pancada. No entanto, ela chega.
Dá para perceber como existe uma ligação entre o comportamento individual e os desdobramentos organizacionais? Portanto, quanto mais cedo o gestor conseguir tornar sua organização um pessoa com personalidade própria, menos influência ela receberá de seu comportamento pessoal.
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