O pesadelo da Inovação

 

Pode parecer um jargão muito utilizado para definir os acontecimentos, mas, convenhamos, o mundo passa por uma crise que se espalha por todos os setores sociais e, como parte da solução dessa crise mundial, existe a necessidade de aumentar a capacidade de inovação.

Embora existam dados que informam sobre o desempenho de vários países, apontando sua capacidade de inovar, é necessário considerar a inovação sob outro ponto de vista, o qual foge desse jargão.

Não sei se já deu para perceber, mas a inovação não se restringe às instituições de pesquisa. Quer dizer, descontadas as pesquisas que dependem de infraestrutura, é possível encontrar uma infinidade de inovação que surge da expertise, da sensibilidade, da inteligência cotidiana das pessoas comuns.

Mas o que acontece no Brasil sobre a inovação; como o país ou suas regiões lidam com a inovação?

A primeira coisa que é possível identificar sobre a relação das pessoas em nossas diferentes regiões é a característica cultural que predomina sobre a questão. Se for estrangeiro, é melhor! Mesmo que essa tecnologia nos deixe somente migalhas de sua receita. A população já assimilou que as coisas do Brasil não prestam. Será verdade? Ou foi verdade?

Outra coisa importante sobre inovação é que ela promove a divisão de renda e riqueza, pois permite o desenvolvimento da localidade com a criação de novos postos de trabalho. Afinal, quando se fala em aumentar a capacidade de inovação, implícito está o estímulo com um ambiente aberto, transparente, sincero e forte na execução. Dessa forma, pode-se afirmar que seria fácil depositar confiança.

As perguntas que sobram são: Como que a característica cultural do desprezo às inovações influencia nesse ambiente adequado para a inovação? As cabeças dos que disponibilizam recursos precisam romper com essa cultura? A quem interessa desacreditar a inovação?

Pode até parecer distante essa observação, mas cabe muito bem agora. O que difere a identidade do Poder, são as intenções e o procedimento. O restante vem em decorrência desses dois.

Pense nisso, pois vale para tudo!

Contudo, o que vejo como solução para o inovador é o trabalho continuado, gradual. Pois chegará num ponto que, muito possivelmente, nem precisará de recursos de terceiros. Abaixe a cabeça e continue. ;)