
O beijo parece ser a busca pela alma do outro como se fosse possível impregnar-se da sublime intimidade alheia. É movido pela estética, claro, e mantido pelo cheiro da saliva, numa condição de igualdade. Contudo, mais uma ilusão prazerosa! Ressalto, porém, que beijar, beijar, beijar sem os finalmentes é capacidade feminina. Para os homens, isso parece ser impossível. Já o sexo, é mais violento! Para o homem é como que um esfaqueamento contínuo de auto-afirmação enquanto que a mulher se permite invadir fascinada por leituras imaginárias.
A descrição sobre o sexo ser mais violento que o beijo foi bárbara! A percepção de que "Para o homem é como que um esfaqueamento contínuo de auto-afirmação enquanto a mulher se permite invadir fascinada por leituras imaginárias", causou em mim uma sensação de que descrevera exatamente o que ocorre neste momento de ruptura do corpo feminino pela "arma" que pode vir a ser um pênis. Para algumas teorias a mulher gosta desta invasão, tanto que se permite como mesmo disse. Mas até onde esse prazer é autêntico, pois que necessita de "leituras imaginárias" para compor o cenário do sexo? Remeto-me ao conflito entre querer ser violentada e amada romanticamente ao mesmo tempo. Isso é possível?
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