
Desde a década de 50, a função do marketing foi sendo alterada ao mesmo tempo em que ganhou uma dimensão maior que o trabalho ou setor de vendas. Segundo Hansem e Silva (2001, p.116) “por muito tempo o objetivo era vender o máximo possível para a maior quantidade de pessoas (consumo de massa). Ocorreu, então, uma evolução para o conceito de vender certo para as pessoas certas (marketing de nicho). O foco no relacionamento com os clientes é mais um passo nessa direção”.
Com a mudança de foco do meio produtivo empresarial, que passou do produto para o cliente, o entendimento da atividade de marketing ganhou responsabilidades que tem por base a pesquisa, a sensibilidade e a projeção não mais com o olhar só para dentro, mas, também, com o olhar para fora, o que por sua vez, exige uma percepção e conhecimento sobre os ambientes internos e externos do mercado (BOONE; KURTZ, 1998).
A variedade de atividades que ganham o nome de marketing é tamanha que comprova o complexo meio de atuação profissional para realização de negócios. Existe o marketing pessoal, o share marketing, o marketing político, o marketing de relacionamento etc. Contudo, apesar de esses variados nomes realizarem uma atividade específica, estão, ainda, no ambiente de marketing. Assim, por causa disso, existe uma interligação entre todas essas atividades as quais têm uma só origem e um só escopo.
Tendo como principal objetivo a realização de negócios e, atualmente, atender o cliente de maneira que, no mínimo, faça-o permanecer como consumidor dos produtos da organização, Trafane (2007 p. 26) demonstra como esse encadeamento de denominações estão interligados e dependentes quando fala sobre o marketing de relacionamento.
Vários estudos afirmam ser mais barato manter um cliente já conquistado do que conquistar um novo. O primeiro passo, geralmente é a transição para o marketing de retenção, onde vemos maior preocupação em não perder o que já foi conquistado. Quando as atividades de retenção são sistematizadas, temos o marketing de fidelização, materializados parcialmente em programas de fidelidade. E por fim a evolução deste cria espaços para o aprofundamento de conhecimento recíproco (empresa/cliente) gerando aprendizagem mútua com benefícios nos dois sentidos. Nesse ponto podemos falar de marketing de relacionamento.
A interligação entre as atividades de marketing é tão relevante que, em muitos casos, uma atividade para ser realizada depende da realização prévia de outra ação. Por isso, quando este trabalho cita atividades de marketing entende que elas estão interligadas sem que, com isso, disperse o seu intuito de conhecer como se dá as relações pessoais dentro de empresas.
A relação que existe entre os assuntos abordados nesse trabalho foi que surgiu como importante para a construção de uma compreensão sobre o que significa atuar profissionalmente. Entende-se que a base para qualquer organização é o seu grupo de profissionais e que o ânimo desses é reflexo de valores superiores que se impõem como modelo válido nas relações.
Falar de cliente interno, CRM, marketing interno, Capital intelectual etc, é o mínimo de conteúdo interligado para compreender e embasar o resultado de pesquisa desse trabalho.
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