
Um dos grandes equívocos do mercado é acreditar que os negócios devem ser feitos de forma que um dos lados leve o máximo possível de vantagens sobre o outro. Trata-se da velha filosofia do “ganha/perde”. Na verdade, a idéia central dessa lógica acabou por se revelar um método de suicídio empresarial à conta gotas.
Aqueles empreendedores que ainda se utilizam desse paradigma da década de 50 do século passado, certamente estão sofrendo as conseqüências e vivendo alguma das fases do processo de falência organizacional. Primeiro recebe o atestado de ruim, depois vem o esquecimento do mercado, chega o abandono, o definhamento e, finalmente, a morte.
Na concepção moderna, isso é superado. Eis porque o modelo ecológico está se fortalecendo e comprovando sua eficiência. Ressalte-se que pensar dessa forma somente em uma ponta, como os clientes, é um erro terrível. Por ser ecológico, essa idéia tem que se estender a todos que fazem a empresa como os fornecedores, os colaboradores internos, o clientes, os parceiros etc.
Acontece que quebrar paradigmas não é fácil porque outro paradigma reforça esse primeiro: o resultado de novas práticas tem que ser em curto prazo.
Ora, essa idéia é a mesma coisa de dizer que o modelo está engessado e que se modificar, o negócio quebra. Mas então o que fazer?
A idéia moderna de negócios é a lei de ganha / ganha. Isso significa que para eu ganhar necessito que o outro ganhe para que essa satisfação seja longeva e producente para as duas partes. Daí surge o conceito de fidelização do cliente e de parceria.
E para chegar a essa nova prática, é necessário considerar o planejamento e, antes de tudo, a transformação do modelo antigo para o novo no plano das idéias dos empreendedores. Ou seja, primeiro é fundamental o empresário conceber essa prática em sua cabeça. Depois disso como meta, o restante é trabalhar nesse sentido seguindo as fases necessárias de planejamento, distribuição de tarefas, execução e avaliação. Somente assim, será possível consolidar a empresa melhorando sua imagem a partir de fatos reais.
Copyright©Mhauro Garcia Filho
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Grato pelo seu comentário.