
Já foi dito em outro artigo que cada empresa é a representação da cabeça do gestor. Quer dizer, se você olhar para uma empresa com olhos de observador, dá para perceber as características peculiares de cada empreendimento, que acabam por ser os valores do dono. Por mais que se diga que não, porque, afinal, existe a influência de outras pessoas, em suma, o que predomina é o pensamento e postura do dono, sim, orientando todas aquelas atividades e posturas dos colaboradores.
Ora, se do ponto de vista Legal, quando se abre uma empresa, ela é dita pessoa jurídica, é natural que também tenha uma personalidade. E o escrito acima se reforça, principalmente, quando se trata de uma empresa familiar, pois a gestão é feita por membros da família.
Como a dedução disso é saber que as empresas são detentoras de uma personalidade, fica a pergunta: essa personalidade é entendida pelos gestores? De forma objetiva creio que não. Percebo que apenas desconfiam de alguma coisa que lhes deixam com as atividades condicionadas.
E com relação aos clientes, esses, pelo menos a maioria, sabe classificar com precisão essa personalidade. Contudo, apenas classificam, mas não descrevem, pois quando fazem a classificação, estão isolados. Noutro momento, quando estão em grupo, já poderiam descrever e revelar essa personalidade.
Acontece que no marketing, além da pesquisa, existe uma ferramenta que permite aos gestores das organizações meios de mostrar a sua personalidade. Trata-se da comunicação. É por ela que a personalidade pode ser melhor repassada. E esse item, a personalidade, é tão importante, que pode ser considerado como um grande diferencial para as concorrentes.
Como a maioria das organizações não tem um setor de marketing, seja por considerar supérfluo, ou dispendioso, ou por achar que já faz parte das atribuições do gestor, ou, ainda, como uma quarta opção, não compreendem direito o trabalho de marketing, a observação para esse importante item acaba por ser negligenciado e esquecido.
Por outro lado, quando se propõe a ter esse setor com seu responsável, na grande maioria das vezes, acaba transformando o responsável por esse setor em uma gruta de eco. Ou seja, ele só faz o que os outros estão fazendo. Mas olhar para dentro da empresa e conhecê-la, não faz e fica a dúvida: será que essas pessoas são capazes de fazer isso ou será que os gestores não gostam de se olhar no espelho? Bom, isso é assunto para outro artigo.
Mas se você acha que estou sendo duro demais com o que digo, passe a observar os outdoors. Rapidamente você vai encontrar várias empresas com a mesma situação: uma mulher junto do nome da empresa. Então você faz o seguinte: troque os nomes das empresas e veja se ficaria a mesma coisa!
Gente, isso fala tanto...
...não confundam acupunturista com a punta com turista!
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