
Um dia após a publicação do artigo A avaliação alheia e suas repercussões, recebi um pps de um colaborador que falava do vício das pessoas em focar suas atenções naquilo que ainda não está bom ao invés de elogiar o que está bom fazendo com que esse último prevalecesse ao primeiro.
De fato a mensagem é absolutamente correta e verdadeira. É necessário que todos os feitos sejam vistos com olhos de incentivo e de boa vontade. Isso é irretocável. E exatamente por isso, senti-me estimulado a escrever sobre o artigo citado e o que recebi na mensagem. Mesmo porque, esse é um local de interatividade e serve para isso mesmo.
Quando escrevi sobre crítica ou opinião, é bom que fique claro, estou ressaltando apenas o seu sentido e mais nada, além disso! Agora, sob o olhar da mensagem que recebi, implícito está o combate à tendência da negatividade humana diante dos fatos.
Como considero as duas coisas corretas, ou seja, a crítica pode ser fruto de uma negatividade assim como considero que a crítica é útil, resta-nos, então, uma conclusão: o problema está no como e quando fazer a crítica ou dar opinião. Talvez pela falta de discernimento sobre o como e o quando é que a instituição em foco tenha revelado ao avaliador a sua negatividade.
Além disso, devemos lembrar que existe a crítica construtiva e a crítica destrutiva. Mas como saber revelar a intenção daquele que está insatisfeito ou daquele que se diz colaborador? Muito simples: o pronunciamento dos satisfeitos! Na verdade, são esses que conseguem manter o rumo de qualquer instituição. É o pronunciamento dos satisfeitos que sustenta a utilidade e a verdade das intenções, sejam elas organizacionais ou pessoais. Lembrando, ainda, que esse pronunciamento também é uma crítica, pois, afinal, ele passa antes por uma avaliação íntima e pessoal.
Portanto, mais do que receber uma crítica, o que realmente é pernicioso, aos meus olhos, é a indiferença do satisfeitos. Lembrando Martin Luther King, na verdade “o que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons.”
Ademais, é sempre bom lembrar que as grandes empresas têm setores com a finalidade de aproximar o cliente de sua organização. Esses setores estão preparados com profissionais e equipamentos para conhecer o gosto ou desgosto de seu cliente no intuito de alinhar as suas decisões. Com a mesma intenção, vivem fazendo pesquisa de mercado. Se é bom para elas...
Concluo dizendo que “o que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons.”
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