CURSO FORMAÇÃO DE PREÇO

7/27/2009

A interatividade contemporânea







De um modo geral, é possível ver nos dicionários que existe muita semelhança entre comunicação e informação; que, aliás, muito se imagina que as duas promovem a interatividade. Inclusive, essas duas palavras têm alguns significados que as une. Olha só: instruir, fazer saber, ensinar, tornar comum...

No entanto, não é bem assim e existe uma diferença sutil que nem todos conseguem perceber e muito menos assimilar. Trata-se de uma linha muito fina, mas fundamental para um entendimento básico para a formulação de estratégias de relacionamento entre pessoas ou entre empresas, ou seja, interinstitucional.

Para ficar mais simples o entendimento, podemos pegar um rádio, ou uma televisão que nos facilita saber de assuntos que estão fora de nosso pequeno universo. Contudo, essa televisão ou rádio tem apenas uma mão de transito de conteúdo a ser disseminado. É somente ela que seleciona os assuntos, dá opinião e dissemina seus pontos de vista. Daí, quer dizer que ela está informando. Mas não está comunicando, pois falta algo importantíssimo.

Bom, você deve estar pensando: como assim? Então vamos á segunda parte do mote desse artigo.

Agora, vamos pegar outra imagem para facilitar o entendimento. Lembre do celular ou e-mail. Esses, sim, comunicam. Por uma questão muito simples: existe um interlocutor. Ou seja, após o recebimento da informação, é possível o transmissor da mensagem obter uma posição do receptor. Ou seja, o receptor pode de imediato, pronunciar-se a respeito do que está ouvindo ou lendo.

Portanto, a interatividade institucional é a diferença entre a informação e a comunicação. O primeiro é frio, impessoal, distante e não obtém retorno, já o segundo é pessoal, é próximo, e obtém retorno. O segundo é excelente para obter um feedback.

Isso posto vale a pena ressaltar que a cultura da informação está perdendo espaço ao mesmo tempo em que se formata a cultura da comunicação. Trata-se da tal da interatividade que as televisões estão inaugurando. Isso significa que somente falar não é mais suficiente e é muito menos interessante que também ouvir. Ouvir!

A unilateralidade das relações perdeu espaço para o reconhecimento da importância do interlocutor. Gente, isso diz muita coisa e se aplica diretamente na vida cotidiana de cada um que pensa, sente e existe. Seria um adeus à torre de Babel?

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