
Novamente ouvi um palestrante dizendo que as oportunidades de empregos estão em larga escala aguardando os bons profissionais. E achei interessante, pois muita gente está procurando por essas oportunidades. Mas também ouvi que as empresas estão sentindo falta de bons profissionais no mercado.
O palestrante arremata dizendo que não existem profissionais preparados. E esse é o motivo do impasse. Um demanda de um lado, o outro demanda de outro, mas a troca não se realiza porque não existe compensação.
Fiquei pensando sobre isso e tentando assimilar essa informação como verdade. Contudo, não sei por que, ficou faltando alguma coisa para entender isso melhor!
E encontrei o óbvio! Existe um gargalo entre a necessidade da empresa e a necessidade do profissional. Ou seja, quem faz a intermediação entre essas duas pontas é o pessoal de recursos humanos, pois eles são os responsáveis pela avaliação desse profissional para melhor adequar as suas aptidões aos afazeres da organização.
Então fica a pergunta: essa avaliação está pautada em quê? E rapidamente nos lembramos do perfil profissional que a empresa determina. Ou seja, o profissional dever ser assim, daquela forma, com isso e com aquilo.
Como no final, quem dá a resposta, tanto para o profissional como para a empresa, é o pessoal do setor de recursos humanos, seja o RH de dentro da organização ou terceirizado, a responsabilidade recai sobre eles. Mas afinal, diante daquele impasse inicial, como estará sendo feito esse trabalho? Ou será que o palestrante está equivocado? Mas se o palestrante estiver equivocado, a responsabilidade recai sobre a empresa abrindo outras perspectivas. Trata-se de mercado, trata-se de cultura?
Bom, de qualquer forma, é bom lembrar que são as pessoas que têm a capacidade de transformação e criatividade. É com o conhecimento que elas trazem que é capaz de realizar mudanças favoráveis á vida e a qualquer função profissional que ocupe.
Sendo assim, lembro que esse conhecimento é fruto da vivência de cada um fazendo cada pessoa única do ponto de vista de execução. Considero ainda que cada pessoa trás consigo os seus vícios e desconhecimentos sem que isso atrapalhe a tarefa a ser feita. Afinal, ninguém é perfeito e nem está completo! Mesmo porque, a responsabilidade de reeducar e extrair o melhor de cada um da equipe é do líder.
Chego à conclusão que talvez o medo e, com certeza, a falta de comunicação esteja interferindo na permissividade e geração de oportunidades.
Copyright©Mhauro Garcia Filho
Concordo, afinal o que importa não é o número de vagas a suprir, nem essa 'qualidade profissional' tão buscada em cada um, o que é realmente importante é saber que cada ser humando tem a capacidade de ser criativo e perspicaz, e que cabe a cada um de nós conhecer a si mesmo e saber como lidar com essas características.
ResponderExcluirNão adianta saber algo tão moderno e utilizável se a inteligência emocional não for trabalhada devidamente..
Parabéns a todos que fazem parte desse blog!
Para mudarmos o mundo precisamos, inicialmente, mudar a nós mesmos..
Abraços!