
De certo que a cultura, o meio em que o sujeito vive, contribui para esse tipo de camuflagem que são revelados posteriormente à descoberta da coerência. É quando o entendimento chega e mostra que tudo não passava de equívocos recorrentes, os quais, na maioria das vezes, são os responsáveis pelo entrave nas relações de todos os tipos.
O fato é que determinada relação comercial foi acordado nos termos de permuta. Um prestava serviço para o outro em troca dos seus serviços. Aparentemente tudo normal, correto? Levando-se em conta que a consistência e durabilidade dessa relação depende da maturidade profissional de ambas as partes, parece que sim!
Mas o fato é que, rapidamente, o lado mais apegado ás suas práticas e rotinas foi esfriando ao ponto de relativizar a importância de respeitar aquele acordo. A conseqüência foi a contaminação da outra parte por esse pensamento redundando em nada feito.
Quando fui perguntado sobre o que poderia ter acontecido, a resposta estava clara. Simplesmente o valor de ambos os serviços não foi percebido pelo simples fato de ter sido uma permuta. Nesse caso, nada se fez tangível e nem mensurável.
Moral da história: existem pessoas que ainda não assimilaram a idéia principal do capitalismo. Vivem alimentando a crença de que todos devem pagar por seus serviços/produtos enquanto elas devem obter de graça. Ora, isso é um arremedo medonho de capitalismo. O verdadeiro capitalista deve incentivar o gosto de pagar porque ele acredita que também será pago. Pois acredita que vai, mas volta. É com essa prática que ele alimenta a idéia de que tudo está intermediado pelo dinheiro.
E o que aconteceu nesse caso é óbvio: por um lado o serviço foi desvalorizado porque não tinha uma referência mínima de valor. E por outro o desestímulo se instalou por não ser reconhecido por uma representação mínima de valor. E isso foi simultâneo em ambas as partes.
Copyright©Mhauro Garcia Filho
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