
Tudo vai depender da lógica das ralações. Quando se pensa em relação de negócios, antes existe uma relação interpessoal que envolve interesses bem diversificado tanto de um lado como de outro. E são as necessidades e os desejos pessoais que determinam a qualidade dessa negociação. Mas se alguém pensa que isso ocorre somente com os outros, está enganado. Observe-se e veja que em todos os momentos, você é protagonista ou antagonista em várias situações, mesmo as diminutas e rápidas, do cotidiano.
Da mesma forma, se você pensa que a negociação é algo que envolve somente finanças, também está enganado. De fato, esse nome ficou associado e condicionado às transações comerciais. Mas essa palavra que dizer sobre aquele sujeito que resolveu sair do fazer nada. Ou seja, deixar a preguiça de lado e negar o ócio.
Agora, sobre a qualidade dessa negociação, que, naturalmente, envolve relacionamentos interpessoais, é claro que deve ser considerada a visão de mundo de cada agente negociante. No final, o produto que foi negociado é que dará o tom da qualidade.
Acontece que dentro das organizações, esse procedimento ininterrupto, se realiza também. Desde o interesse institucional até o interesse do mais singelo dos colaboradores.
O perigo é que nessa relação, a da organização, o seu encaminhamento siga pelo viés da má qualidade. Tanto é perigoso que passa despercebido pela maioria das pessoas. Contudo, os seus efeitos são mais do que percebidos, são constantemente ressaltados com todo tipo de reclamação. Na verdade, esse tipo de relação prevaleceu por muitas décadas comprometendo o resultado de muitas coisas importantes.
O encaminhamento pernicioso começa com a idéia de colocar uma pessoa despreparada para ocupar um posto de comando. As conseqüências são tão terríveis que é capaz de acabar com uma organização. Para ficar mais claro, considere a figura do mentor, do mestre. Se essa pessoa expõe e ensina o que tem de melhor aos seus alunos, certamente, esse o superarão em conhecimento. Como resultado teremos avanços em todos os sentidos.
De outra forma, se esse mestre vive perseguido pelo receio, pela insegurança, certamente que comprometerá o resultado dessa negociação. Seja de forma consciente ou de forma inconsciente, devido à sua limitação, as conseqüências serão terríveis e de longo prazo. Além disso, as conseqüências atingem a todos de forma indiscriminada. Portanto, o próprio agente negociador.
Dá para perceber o vício e a virtude de uma relação? O vício aprisiona e estagna, enquanto que a virtude liberta e se supera. Portanto, é ai que os agentes de negócios devem prestar atenção.
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