As pessoas não se dão conta, mas elas, em
todos os seus atos, estão escrevendo a sua história. Até mesmo quando
participam da história de outras pessoas, ainda assim, são coadjuvantes no
registro histórico.
E como somos, cada pessoa, história em
andamento, um dia, quando tudo estiver no passado, e outras gerações vierem
conduzir a história futura, mas querendo compreender a história do passado,
querendo saber quem foi o quê, quem fez o quê, os registros revelarão o papel
de cada um. Cada nome receberá um peso pelo seu desempenho na vida.
Mas como cada pessoa será vista no futuro,
isso dependerá do que essa pessoa tenha feito hoje. E para aquelas pessoas que
foram impedimento para outras pessoas com propostas inovadoras e exequíveis,
ter-se-á duas classificações: ou não deveriam estar naquele posto por não ter competência e visão empresarial, ou deveria estar lá exatamente por causa disso.
Somente essas opções cabem como explicação para repercussões obviamente negativas.
Resolvi escrever sobre esse assunto por ter
meditado sobre o fato de termos um projeto criado há vinte anos, o qual foi
apresentado a inúmeras pessoas para realiza-lo, sem que nada tenhamos conseguido
fazer através delas. Mas prosseguimos independente das negativas. Então, poucos
anos após participar de um concurso internacional, fomos surpreendidos pelo
surgimento do Orkut. Segundo a matéria, um rapaz, do nada, resolveu criar um
espaço para agregar os amigos. Criou-se a rede social.
Contudo, a rede social, submersa no
entendimento do senso comum, sempre foi objeto de estudo da sociologia, uma de
minhas formações e fundamento de termos criado a primeira rede social do mundo no começo da década de 90. Desde então, vimos o surgimento exitoso de outras redes resvalando em
nossa proposta principal, mas sem o cerne de nossa proposta, ainda assim,
quebrando o ineditismo e usurpando os benefícios.
Mesmo assim, não desistimos e continuamos a
participar de vários outros concursos e editais. Uma coisa é fato: aprendemos
muito sobre essas experiências. De concursos e editais, vimos participantes
conseguirem recursos para o projeto o abandonando no meio do caminho, só para
você ter ideia. Ficam duas perguntas, porque escolheram a ideia dessa pessoa? Essa
pessoa tinha qual sobrenome?
Então, raspando o tacho, conseguimos
implantar o modelo em beta, versão básica para o entendimento de nossa
proposta. Sim, prezado leitor, se você está em dúvida, fomos nós que criamos a
rede social no modelo que você conhece e tanto utiliza.
Com essa versão básica que criamos, voltamos
a participar de concursos onde nos deparamos com um do tipo open innovation,
oriundo da FGV. Lá, esse projeto foi analisado por executivos de
multinacionais, os quais deram o conceito A. O máximo em inovação, modelo de
negócio etc. Diante disso, muitas outras perguntas surgem no pensamento.
Sobre o futuro, não saberei responder, mas
temos um dossiê com vários nomes, entrevistas, reportagens, etc. E cada pessoa
tem um papel e um trecho nessa história. No mínimo, nosso legado será a
comprovação de tudo que digo agora. Mesmo assim, prosseguiremos até o ultimo
suspiro.
Com isso guardado por tantos anos, resolvi,
na maturidade atual, fazer esse desabafo. Agora você está sabendo.
Mhauro Garcia
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