CURSO FORMAÇÃO DE PREÇO

3/08/2016

A primeira rede social










As pessoas não se dão conta, mas elas, em todos os seus atos, estão escrevendo a sua história. Até mesmo quando participam da história de outras pessoas, ainda assim, são coadjuvantes no registro histórico.

E como somos, cada pessoa, história em andamento, um dia, quando tudo estiver no passado, e outras gerações vierem conduzir a história futura, mas querendo compreender a história do passado, querendo saber quem foi o quê, quem fez o quê, os registros revelarão o papel de cada um. Cada nome receberá um peso pelo seu desempenho na vida.

Mas como cada pessoa será vista no futuro, isso dependerá do que essa pessoa tenha feito hoje. E para aquelas pessoas que foram impedimento para outras pessoas com propostas inovadoras e exequíveis, ter-se-á duas classificações: ou não deveriam estar naquele posto por não ter competência e visão empresarial, ou deveria estar lá exatamente por causa disso. Somente essas opções cabem como explicação para repercussões obviamente negativas.

Resolvi escrever sobre esse assunto por ter meditado sobre o fato de termos um projeto criado há vinte anos, o qual foi apresentado a inúmeras pessoas para realiza-lo, sem que nada tenhamos conseguido fazer através delas. Mas prosseguimos independente das negativas. Então, poucos anos após participar de um concurso internacional, fomos surpreendidos pelo surgimento do Orkut. Segundo a matéria, um rapaz, do nada, resolveu criar um espaço para agregar os amigos. Criou-se a rede social.

Contudo, a rede social, submersa no entendimento do senso comum, sempre foi objeto de estudo da sociologia, uma de minhas formações e fundamento de termos criado a primeira rede social do mundo no começo da década de 90. Desde então, vimos o surgimento exitoso de outras redes resvalando em nossa proposta principal, mas sem o cerne de nossa proposta, ainda assim, quebrando o ineditismo e usurpando os benefícios.

Mesmo assim, não desistimos e continuamos a participar de vários outros concursos e editais. Uma coisa é fato: aprendemos muito sobre essas experiências. De concursos e editais, vimos participantes conseguirem recursos para o projeto o abandonando no meio do caminho, só para você ter ideia. Ficam duas perguntas, porque escolheram a ideia dessa pessoa? Essa pessoa tinha qual sobrenome?

Então, raspando o tacho, conseguimos implantar o modelo em beta, versão básica para o entendimento de nossa proposta. Sim, prezado leitor, se você está em dúvida, fomos nós que criamos a rede social no modelo que você conhece e tanto utiliza.

Com essa versão básica que criamos, voltamos a participar de concursos onde nos deparamos com um do tipo open innovation, oriundo da FGV. Lá, esse projeto foi analisado por executivos de multinacionais, os quais deram o conceito A. O máximo em inovação, modelo de negócio etc. Diante disso, muitas outras perguntas surgem no pensamento.

Sobre o futuro, não saberei responder, mas temos um dossiê com vários nomes, entrevistas, reportagens, etc. E cada pessoa tem um papel e um trecho nessa história. No mínimo, nosso legado será a comprovação de tudo que digo agora. Mesmo assim, prosseguiremos até o ultimo suspiro.

Com isso guardado por tantos anos, resolvi, na maturidade atual, fazer esse desabafo. Agora você está sabendo.

Mhauro Garcia

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