CURSO FORMAÇÃO DE PREÇO

3/22/2016

Livre para prosperar








Tenho encontrado empreendedores que reclamam muito de sua realidade. Ouço calado e continuo calado até o final do discurso. Mas fico assustado por eles não perceberem como alimentam essa realidade. Não é a primeira vez que falo sobre esse assunto, mas, por valer a pena tocar mais uma vez nesse tema, vou retomar com algumas considerações de artigos que escrevi aqui.

         Ontem, procurei uma empresária para lhe apresentar um projeto. Como ela não estava, a responsável de plantão me atendeu. E, sem nenhuma surpresa, fui avisado que eu estava falando com a filha da proprietária. Ok. Então iniciei minha explanação e propus deixar com ela uma apresentação para posterior contato. De repente, a gerente/filha me interrompeu e disse que não tinha interesse para receber nada.

         Tomei um susto com o que ouvi. Fiquei em silêncio e imaginei o que seria aquilo dentro de uma organização comercial. Rapidamente fiz uma leitura da realidade da empresa e deduzi que estava passando por dificuldades. Mesmo assim, isso não é desculpa. Mas afinal, o que faria um empresário recusar conhecer um projeto que propõe melhorar sua empresa?

         Dito isso, vamos às considerações. Existe uma cultura predominante nas comunidades. Essa cultura, por isso mesmo, sequer é percebida por aqueles que a vivem. Pois, para perceber algo de errado nessa área é preciso ter sensibilidade; para enxergar algo errado é preciso ter conhecimento sobre o mecanismo de causa e efeito.

         Você deve estar pensando sobre qual seria essa realidade. Pois bem, estamos falando de atitudes as quais se diferenciam entre reativa e proativa. O reativo não consegue enxergar oportunidades e precisa ter um aval de terceiros para reconhecer o valor de alguma proposição. Normalmente reproduz o que os outros já fizeram sem se questionar. Enquanto que o proativo consegue perceber as oportunidades buscando executá-las, independente do aval de qualquer pessoa. Esse se percebe no contexto e age sobre ele de maneira estratégica.

         Com essas características, dá para perceber o quanto é difícil viver em uma comunidade reativa. Afinal essa característica cultural fica esperando que venha algo de fora, não entende nenhuma projeção e reproduz o comportamento impeditivo que ele tanto reprova. Ou seja, ele faz com os outros o que os outros fazem com ele. Embora ele reclame do mal que fizeram com ele, ele não percebe que faz a mesma coisa com outras pessoas. Disso forma-se um círculo vicioso aprisionante, negativo e empobrecedor. Eis o inferno de Dante.

         Contudo existem pessoas que vivem harmonicamente com esse tipo de comportamento. Chega mesmo a sentir prazer em negar ou se sentir superior por ter a decisão em suas mãos. No íntimo parecem trazer um rancor, uma raiva por desconfiar de suas limitações. Infelizmente, isso predomina em algumas comunidades e se alastra por toda a cidade.

         Você deve estar se perguntando o que fazer para que isso mude para um círculo virtuoso. E eu respondo perguntando: seria dar oportunidades valorizando o seu entorno?

:)

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